
Refletindo sobre o assunto de ontem, sobre os pais que não escutam os filhos só porque a minha mãe abriu a gaiola da minha calopsita, me empolguei e fiquei pensando nisso.
É uma verdade bem verdadeira, povo. Já pararam pra pensar nisso?
No fundo talvez os pais até somente nos escutam mas talvez não levam a sério o que falamos ou pensamos.
Ah, só pra constar que minha calopsita, depois de 1 dia perdida, foi achada pelo meu vizinho. Nossa, me senti um pinto no lixo de tão feliz! Beijei tanto a bichinha, coitada. hehehe! É o amor. Definitivamente animais de estimação não são APENAS animais de estimação; são quase um membro da família.
Bom, esse post é dedicado aos pais teimosos e surdos: NOS OUÇAM MAIS!
Uma coisa desse tipo também aconteceu quando eu era mais nova... é verdade! Acabo de me lembrar disso. Lá vou eu contar a história....
Eu, com meus 8 ou 9 anos de idade, estava na escola jogando futebol (visualiza a cena...) com as amiguinhas quando, de repente, uma delas me deu um empurrão pra poder agarrar a bola e eu fui projetada para o chão de maneira "bela" e nada sutil. O que me restou? Um pé doendo pra cacete.
Pois então coloquei gelo e quando cheguei em casa falei com meus pais. Como eu sempre fui um pouquinho dramática com dores e machucados eles nem me levaram a sério. Mas a merda do pé torcido estava realmente doendo.
Pois então... fiquei um bom tempo com aquele pé ruim até finalmente eles se comoverem com a minha dor e me levarem ao médico.
Eu, na flor da idade e da ingenuidade não entendi o que o médico quis dizer com "Opa, vai ter que colocar uma botinha. A "botinha da Barbie" ". Ele disse isso após ver o Raio-X, óbvio. Então eu fiquei um BOM tempo com nada mais, nada menos do que UM PÉ FISSURADO. Oh yeah, baby. Legal, né?
Pois continuo dizendo: PAIS, OUÇAM SEUS AMADOS FILHOS. hehe. Fazendo enfermagem pude passar a notar que eu tenho que me preparar muito bem psicológicamente antes de ter filhos porque se eu não estiver preparada eu vou ser neurótica com doenças e totalmente paranóica com as "micro-doenças" deles. hehehe!
Bom, como ainda não tenho (e nem quero ter. Só daqui há uns 12 ou 13 anos.) nenhum filho humano, irei aproveitar que a minha linda Bellinha voltou pra casa e enchê-la de beijinhos, carinho e dengo (muy babona, não?).
Abc,
Priscila Jardim.